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Numa segunda-feira de janeiro deste
ano o Jornal da Cidade publicou a história do cachorro SRD mais antigo
esperando doação em uma ONG: três anos. Seu nome é Véio. A publicação
sensibilizou uma família que tem 2 outros cachorros e daí foi feita uma
reportagem envolvendo o doado e os doadores.
Isso me fez relembrar de outras
histórias envolvendo as artimanhas de animais de meus amigos, pois não posso
tê-los pois moro num apartamento muito pequeno.
Desses amigos, um me contou que sua
filha arrumou um filhote de gato amarelo todesquini que passou a morar em seu
condomínio. Esse gatinho, ainda não enraizado na moradia, fugiu durante a noite
e perdeu-se no seu condomínio. A procura
durou uma semana e ela fez um apelo por escrito para todos os moradores,
distribuindo-o de casa em casa. Já sem esperança de encontrá-lo, uma senhora
moradora ligou para a casa dela e falou que havia achado o gato num bosque
próximo de sua residência e que poderia ser o seu. E era. Foi a maior festa...
Outro amigo disse-me de que tinha um
cachorro que vivia fugindo de sua casa quando abria o portão, mas voltava. Um
dia não voltou e ele passou a procurá-lo. Andou parte do bairro e viu uma casa
em construção. Nela estava sendo feita uma piscina e quando começou a andar
pelo imóvel inacabado ouviu o uivo peculiar de seu cachorro SRD. Era o próprio
que, ousadamente, havia se atirado na piscina sem água e pela altura da mesma
não conseguia dela sair. Para esse amigo foi a maior festa.
Fico feliz de ouvir essas histórias
sobre os animais e quem sabe, um dia, possa mudar para uma casa com quintal e
adquirir alguns espécimes.